O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma condição médica grave que ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, comprometendo a oxigenação e os nutrientes essenciais para as células cerebrais. A Organização Mundial do AVC estima que uma em cada quatro pessoas acima de 35 anos pode sofrer um AVC durante a vida, sendo que 90% dos casos são potencialmente preveníveis por meio de cuidados básicos. O AVC pode ser classificado em isquêmico, causado por obstrução dos vasos sanguíneos, e hemorrágico, resultante da ruptura de um vaso, cada tipo apresentando características e tratamentos distintos.
Os sintomas do AVC incluem fraqueza ou dormência súbita, dificuldade para falar, visão turva, dor de cabeça intensa e dificuldades de coordenação. Vários fatores de risco estão associados ao AVC, como hipertensão, diabetes, colesterol elevado, tabagismo e obesidade. O tratamento depende da natureza do AVC e da rapidez no atendimento médico; no caso do AVC isquêmico, pode-se usar medicamentos para dissolver coágulos ou realizar procedimentos de trombectomia, enquanto o AVC hemorrágico pode necessitar de intervenção cirúrgica.
A recuperação do AVC pode ser um processo longo e desafiador, com possibilidade de sequelas permanentes. O acompanhamento médico é crucial, e terapias como fisioterapia e fonoaudiologia podem ser necessárias para reabilitação. A prevenção é essencial e pode ser alcançada por meio da adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios, controle do consumo de álcool e abandono do tabagismo. Além disso, é importante monitorar condições de saúde que aumentam o risco de AVC, realizando check-ups anuais especialmente em famílias com histórico de doenças cardíacas.