Um acidente trágico ocorreu em Quedas do Iguaçu, quando um carro oficial, dirigido por um político local, atropelou um motociclista de 26 anos. O acidente aconteceu na noite de sábado, resultando na morte do jovem, que estava voltando para casa após visitar a avó. Em depoimento à polícia, o motorista alegou que não conseguiu contatar serviços de emergência devido à falta de sinal de celular e, temendo represálias, decidiu deixar o local do acidente após cerca de dez minutos.
O político afirmou que pediu ajuda a transeuntes para avisar o SAMU e a polícia, mas optou por não se identificar, acreditando não ser necessário no momento. Além disso, ele explicou que seus assessores não o reconheceram como o motorista do veículo, pensando que ele estava acompanhado de um motorista particular. O caso está sendo investigado sob a possibilidade de homicídio culposo e omissão de socorro, com a polícia analisando também a possibilidade de fraude processual.
A prefeitura informou que o veículo envolvido no acidente já havia acumulado diversas multas desde sua aquisição, e o motorista tinha a habilitação suspensa por não realizar um curso de reciclagem. O acidente levanta questões sobre a responsabilidade no uso de veículos oficiais e as implicações legais que podem advir da situação.
