Um acidente de mergulho em Fernando de Noronha resultou na morte de um turista de 43 anos, que mergulhou a uma profundidade de 62 metros na Corveta Ipiranga. Após o incidente, o homem foi submetido a procedimentos de recompressão em uma câmara hiperbárica, utilizada para tratar a doença descompressiva, condição que ocorre quando bolhas de gás se formam no sangue devido à pressão excessiva durante mergulhos profundos. Apesar do tratamento realizado dentro dos padrões recomendados, a condição do paciente se agravou e ele não resistiu.
A Associação Noronhense de Empresas de Mergulho (Anema) informou que o paciente foi atendido por uma equipe médica credenciada e que o tratamento seguiu as diretrizes estabelecidas pela Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica. Entretanto, após a observação do agravamento do quadro clínico, a equipe médica decidiu suspender o tratamento e encaminhá-lo a um hospital. O paciente chegou ao Hospital São Lucas com rebaixamento do nível de consciência e, após uma parada cardiorrespiratória, faleceu, sendo posteriormente levado ao Recife para exames no Instituto Médico Legal.
A administração de Fernando de Noronha relatou que o turista foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e destacou a importância do acompanhamento adequado em mergulhos profundos, que requerem cuidados rigorosos para evitar acidentes. A morte do turista gerou uma onda de pesar, e a Anema expressou solidariedade à família neste momento difícil. O caso ressalta os riscos associados a atividades subaquáticas e a necessidade de protocolos de segurança em mergulhos.