Na sexta-feira (11), um acidente envolvendo um helicóptero do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais resultou na morte de seis ocupantes, incluindo um capitão experiente que havia participado das operações de resgate após a tragédia de Brumadinho em 2019. O tenente Henrique Barcellos, durante uma entrevista, destacou a importância da experiência do capitão Wilker Tadeu Alves da Silva, que era reconhecido por sua habilidade como piloto. O helicóptero, identificado como Arcanjo 04, perdeu contato enquanto realizava um resgate em Ouro Preto, onde um monomotor havia caído horas antes.
O acidente ocorreu em meio a um esforço de resgate após a queda de outra aeronave na região, levando a uma operação crítica por parte dos bombeiros. Além do capitão Wilker, outros membros da equipe que perderam a vida incluem o tenente Victor, os sargentos Wellerson e Gabriel, o médico Rodrigo Trindade e o enfermeiro Bruno Sudário. A tragédia levanta preocupações sobre a segurança das operações aéreas de resgate e a necessidade de medidas adicionais para garantir a proteção dos profissionais envolvidos.
O rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, que resultou na morte de 272 pessoas e é um dos piores desastres ambientais do Brasil, também foi mencionado no contexto das operações de resgate nas quais o capitão Wilker havia participado anteriormente. O acidente recente reabre discussões sobre as complexidades e os riscos enfrentados por equipes de resgate em situações de emergência.
