A filha de um médico teve sua assinatura falsificada em um laudo médico que foi usado para atacar um candidato à Prefeitura de São Paulo. Ela protocolou uma ação na Justiça Eleitoral pedindo a inelegibilidade do empresário e ex-coach por suposto uso indevido de redes sociais para disseminar um documento falso. O laudo, que alega que o candidato teria utilizado cocaína, foi divulgado para prejudicar sua imagem durante a campanha, gerando acusações de falsidade ideológica e crime, conforme o Código Penal.
A defesa do empresário argumenta que a divulgação do laudo se enquadra na liberdade de manifestação, negando a produção do documento. No entanto, a documentação apresentada à Justiça indica que o médico nunca atuou como psiquiatra, o que levanta questões sobre a legitimidade do laudo. A ação pede a inelegibilidade por um período de oito anos, mas essa medida só poderá ser aplicada após o trânsito em julgado do caso.
A situação se intensificou após a divulgação do laudo falso, que afirmava que o candidato teria sido internado com um surto psicótico grave, mas as investigações da Polícia Civil e Federal confirmaram a falsidade do documento. Desde o início da campanha, houve insinuações de que o candidato usava substâncias ilícitas, mas nenhuma prova concreta foi apresentada. Na semana anterior ao primeiro turno, o candidato se defendeu mostrando exames que comprovam a ausência de uso de drogas.