A Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) divulgou um laudo em que 18 marcas de creatina foram reprovadas após uma análise rigorosa. Em comparação com o estudo de 2023, 21% das marcas que não atenderam aos padrões anteriormente foram aprovadas nesta edição. A pesquisa revisou as informações nos rótulos dos produtos em relação ao conteúdo real presente nas embalagens, abrangendo um total de 88 produtos.
Uma descoberta alarmante do estudo foi que dez marcas, fabricadas por quatro empresas, não continham nenhuma quantidade de creatina em seus produtos. Entre elas, uma empresa era responsável por cinco das dez marcas reprovadas, levantando preocupações sobre a qualidade e a transparência das informações fornecidas aos consumidores. A legislação brasileira permite uma variação de até 20% entre a quantidade indicada de creatina e a presença efetiva, o que torna a situação ainda mais crítica.
O laudo categoriza as marcas analisadas em diferentes faixas de concentração de creatina, destacando que 48 marcas foram aprovadas na categoria de 0% a 5% de creatina. Nas categorias subsequentes, de 5,1% a 10% e de 10,1% a 20%, 13 marcas foram aprovadas. Os fabricantes reprovados já tomaram medidas judiciais contra a divulgação dos resultados, indicando um descontentamento com a análise e seus desdobramentos.