Ary Toledo, humorista icônico, faleceu no último sábado aos 87 anos, sendo lembrado não apenas por sua vasta coleção de piadas, mas também por sua contribuição significativa ao teatro, cinema, televisão e música. Sua carreira começou em 1962 com a série “O Vigilante Rodoviário,” onde interpretou um criminoso, e se estendeu a diversos filmes, incluindo “A Hora e Vez de Augusto Matraga” e “O Homem da Cabeça de Laranja,” onde fez sua última aparição em 2017.
Na música, Ary Toledo se destacou a partir de 1965 com a canção “Pau de Arara,” que refletia a vida difícil de um retirante nordestino, escrita em colaboração com Vinicius de Moraes e Carlos Lyra. Ele continuou a criar músicas que misturavam humor e crítica social, consolidando-se como uma figura relevante na cena musical brasileira. Canções como “Linda Meu Bem” e “O Rico e o Pobre” são exemplos de seu estilo bem-humorado e engajado.
A morte de Ary Toledo provocou uma onda de homenagens e lembranças por parte de colegas e admiradores, destacando seu talento inigualável e a capacidade de fazer o público sorrir. Seu legado permanece vivo na cultura brasileira, através de suas obras que combinam humor, crítica social e uma perspectiva única sobre a vida.