O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, declarou que a previsão para o hiato do produto sugere um hiato neutro em algum ponto de 2025. Ele enfatizou que esse cenário depende de variáveis como a taxa Selic, tanto em termos ex-ante quanto ex-post. Essa análise reflete o compromisso da autoridade monetária em monitorar de perto a evolução da economia e a importância de ajustar as expectativas em relação ao crescimento.
Durante um evento promovido pelo banco Citi em Washington DC, Guillen reiterou que o Banco Central não utiliza a política cambial como instrumento para controlar a inflação, concentrando-se exclusivamente na política monetária. Ele destacou que, em caso de movimentos disfuncionais no mercado de câmbio, a instituição tem a capacidade de intervir, mas essa intervenção deve ser uma exceção e não a regra.
Além disso, Guillen mencionou a relevância de discutir o papel da política monetária na mitigação de prêmios associados à política fiscal. Ele reafirmou que o Banco Central considera a situação fiscal como um insumo essencial em seus modelos econômicos, indicando uma abordagem integrada que busca equilibrar os diferentes aspectos da economia nacional.