A península coreana, dividida desde 1953 por um armistício que pausou a guerra, continua sendo uma das áreas mais tensas do mundo. Após a guerra da Coreia, que ocorreu entre 1950 e 1953, o regime da Coreia do Norte desenvolveu um programa nuclear significativo, realizando testes de armas nucleares desde 2006. Enquanto isso, a Coreia do Sul, com apoio dos Estados Unidos e aliados, implementou sanções contra o regime norte-coreano. A crescente capacidade militar da Coreia do Norte, junto com suas constantes ameaças, intensificou o clima de insegurança na região.
Desde 2022, as relações entre Coreia do Norte e Coreia do Sul deterioraram-se ainda mais, com o atual governo sul-coreano adotando uma postura mais rígida. A nova administração sul-coreana tem priorizado a moral militar, em contraste com tentativas anteriores de diálogo e cooperação. Essa mudança de postura foi interpretada pela Coreia do Norte como uma provocação, levando a um aumento da retórica belicista e a frequentes testes de mísseis.
Recentemente, a Coreia do Norte destruiu rodovias que conectavam os dois países, um ato simbólico que reflete a falta de consenso entre as nações. Embora essas vias estivessem inativas há muito tempo, a demolição enfatiza a hostilidade persistente e a decisão do regime de se isolar ainda mais. Especialistas militares sugerem que essa estratégia pode incluir a construção de barreiras para impedir a disseminação de informações externas. Assim, o conflito geopolítico na península coreana permanece em um estado de dormência, mas com potencial para ressurge em qualquer momento.