O Halloween, ou Dia das Bruxas, é uma celebração que ganhou popularidade no Brasil, com raízes na antiga tradição celta conhecida como Samhain, que marca o fim do verão e a transição para o novo ano celta. Durante esta festividade, os celtas acreditavam que o véu entre os mundos dos vivos e dos mortos se tornava mais fino, permitindo a interação entre ambos. Para guiar as almas e buscar autoconhecimento, eles realizavam oferendas e práticas de adivinhação, que são aspectos centrais da celebração até os dias atuais.
Os instrumentos associados à bruxaria, frequentemente vistos como elementos de fantasia, têm significados profundos e são utilizados em rituais mágicos para canalizar energias e intensificar intenções. Entre eles, destacam-se o athame, a bolline e o caldeirão, cada um com funções específicas que variam desde a direção de energias até a purificação de ambientes. A vassoura e o chapéu, símbolos universais da bruxaria, também desempenham papéis significativos ao representar a fertilidade e a potencialização de energias.
A popularização do Halloween no Brasil reflete uma combinação de tradições ancestrais e práticas contemporâneas, onde os instrumentos rituais são utilizados para fortalecer as intenções e afastar influências negativas. A celebração é, assim, uma oportunidade para explorar o simbolismo da bruxaria, mantendo viva a conexão com as tradições que influenciam a espiritualidade e o autoconhecimento na cultura moderna.