Yvon Chouinard, um apaixonado por escaladas e surf, fundou a marca Patagonia em 1973, impulsionado por seu amor pela natureza e pela atividade ao ar livre. Ao longo dos anos, a Patagonia se tornou um gigante no mercado de roupas para atividades ao ar livre, atingindo um faturamento de US$ 1 bilhão por ano. Contudo, o sucesso financeiro não era o principal objetivo de Chouinard, que via a riqueza acumulada como um sinal de fracasso em sua missão de promover a justiça ambiental. Com o reconhecimento pela Forbes como um dos homens mais ricos do mundo, ele decidiu direcionar os lucros da empresa para causas ambientais, criando a Holdfast Collective e a Patagonia Purpose Trust.
Após uma série de inovações em equipamentos de escalada e vestuário, a Patagonia se destacou por suas práticas sustentáveis e pela doação de 1% de suas vendas para iniciativas ambientais. Chouinard sempre acreditou na necessidade de proteger a natureza, adaptando sua linha de produtos para utilizar materiais reciclados e orgânicos, e estabelecendo um modelo de negócios que servisse de referência para outras empresas. Sua visão foi consolidada com campanhas publicitárias que incentivavam a consciência ambiental entre os consumidores, contribuindo para a construção de uma marca sinônimo de responsabilidade ecológica.
Em 2022, Chouinard anunciou a doação de todas as suas ações da Patagonia, destacando sua determinação em usar a riqueza da empresa para a proteção do planeta. Essa decisão reflete seu compromisso de longo prazo com a sustentabilidade, buscando inspirar outros a adotarem práticas semelhantes. Hoje, a Patagonia continua a ser uma força no setor de vestuário, reconhecida não apenas pela qualidade de seus produtos, mas também por seu impacto positivo no meio ambiente, solidificando o legado de seu fundador como um defensor incansável da natureza.