Recentemente, houve relatos de invasões em aspiradores-robô, com hackers assumindo o controle desses dispositivos em várias cidades dos Estados Unidos. Os invasores não apenas emitiram ofensas racistas pelo alto-falante dos aparelhos, mas também tiveram acesso às câmeras embutidas, monitorando suas vítimas sem consentimento. O modelo afetado, Deebot X2s da marca chinesa Ecovacs, apresenta falhas de segurança que permitiram essas invasões, incluindo a possibilidade de desativar alertas que avisam os usuários sobre acessos não autorizados.
Uma das vítimas compartilhou sua experiência ao perceber que seu aspirador-robô estava emitindo sons estranhos e que uma pessoa desconhecida estava acessando sua câmera. O incidente destacou a vulnerabilidade desses dispositivos conectados à internet, levantando preocupações sobre a privacidade e a segurança dos lares que dependem dessa tecnologia. A situação foi considerada alarmante, pois o controle do aspirador poderia ter sido usado de forma ainda mais invasiva em momentos particulares.
Além do caso relatado, outras ocorrências semelhantes foram documentadas em locais como El Paso e Los Angeles, onde o controle remoto dos aspiradores levou a comportamentos perturbadores, como a perseguição de animais de estimação. As falhas de segurança já conhecidas dos dispositivos contribuem para um ambiente de preocupação crescente sobre como a tecnologia, que deveria facilitar a vida cotidiana, pode ser usada de maneira inadequada e invasiva, exigindo um maior foco em medidas de segurança por parte dos fabricantes.