A inflação nos países ocidentais apresentou uma queda significativa e deve continuar a diminuir, convergindo para as metas estabelecidas pelos bancos centrais até 2026, conforme aponta um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado em 25 de outubro. O documento destaca que a rigidez da inflação ainda persiste, influenciada por mercados de trabalho robustos nas economias locais.
De acordo com o FMI, a maioria dos bancos centrais está em posição favorável para avançar com a flexibilização monetária, buscando um equilíbrio entre mitigar o risco de ressurgimento das pressões inflacionárias e evitar uma contração econômica excessiva. A previsão é que o crescimento econômico dos países ocidentais permaneça próximo da baixa média histórica, com os Estados Unidos projetados para um crescimento de 2,8% em 2024 e a zona do euro com uma aceleração para 0,8%.
No cenário global, o FMI observa uma continuidade da desinflação, com a inflação em economias avançadas, como os Estados Unidos e a zona do euro, se aproximando da meta de 2%, favorecida pela desvalorização dos preços de bens. Além disso, o relatório aponta que a China apresentou um crescimento mais resiliente do que o esperado, refletindo uma dinâmica econômica positiva fora do Ocidente.