O pálio, uma faixa de pano de lã branca usada pelos arcebispos, foi recentemente imposto a Dom Beto Breis, arcebispo da Arquidiocese de Maceió, em uma cerimônia realizada na Catedral Metropolitana. A imposição ocorreu no dia 12 de outubro de 2024, pelas mãos do núncio apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, após a bênção do pálio pelo Papa Francisco durante a Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, em 29 de junho do mesmo ano. Este evento representa a primeira vez que a Arquidiocese de Maceió celebra a imposição do pálio em seu próprio território, uma prática que, no passado, era realizada apenas em Roma.
O pálio é um símbolo importante na Igreja Católica, refletindo a missão pastoral do arcebispo e sua ligação especial com a Igreja Romana e o Papa. Confeccionado com lã de ovelhas criadas pelos monges trapistas na Abadia de Tre Fontane, em Roma, o pálio é considerado uma relíquia associada ao apóstolo Pedro, cuja tumba está localizada sob o altar da Basílica Vaticana. Mons. Flávio Medeiros, cerimoniário da Basílica, ressalta que a entrega do pálio aos arcebispos simboliza a comunhão hierárquica com o Sumo Pontífice.
A imposição do pálio é uma tradição que passou a ser realizada pelo núncio apostólico nas respectivas arquidioceses após a bênção do Papa. Isso proporciona aos novos arcebispos a oportunidade de receber a insígnia em suas comunidades, fortalecendo o vínculo entre a hierarquia da Igreja e os fiéis locais. A cerimônia de Dom Beto Breis não apenas celebra sua nova posição, mas também destaca a importância da Arquidiocese de Maceió no contexto da Igreja Católica no Brasil.