O uso excessivo de redes sociais pode prejudicar o desempenho acadêmico dos estudantes que se preparam para vestibulares, como o Enem e a Unicamp. Especialistas alertam que a procrastinação gerada por essas plataformas, associada à ansiedade e ao estresse, faz com que muitos alunos desviem sua atenção dos estudos, afetando sua capacidade de concentração e aprendizado. A interrupção constante dos estudos para conferir notificações e o tempo despendido nas redes sociais acabam comprometendo a eficiência do processo de aprendizagem.
Além dos efeitos negativos, a multitarefa é abordada como um aspecto que pode dificultar o foco necessário para o estudo. Ao alternar entre tarefas, como estudar e verificar o celular, o cérebro pode se desorientar, resultando em um comprometimento da retenção de informações. Os especialistas destacam que, ao interromper os estudos, o cérebro libera dopamina, neurotransmissor associado ao prazer, levando os alunos a preferirem as distrações das redes sociais em vez do aprendizado.
Por outro lado, as redes sociais e a internet também podem ser utilizadas de forma benéfica, dependendo da forma como são empregadas. Se usadas para acessar conteúdos relevantes, como vídeo-aulas e portais jornalísticos, podem se tornar ferramentas valiosas para a preparação para os exames. Os especialistas sugerem estratégias, como desativar notificações e limitar o uso de telas à noite, para otimizar a relação entre o estudo e o uso de smartphones, promovendo uma aprendizagem mais eficiente e equilibrada.