Na Mata Atlântica, as abelhas desempenham um papel vital na polinização, com 90% das espécies vegetais dependentes desses insetos. Profissionais de Juiz de Fora estão dedicados à preservação das abelhas nativas sem ferrão, como a mandaçaia, que são fundamentais para a regeneração das florestas. Iniciativas de meliponicultura estão sendo implementadas, como a criação de meliponários que visam não apenas a produção de mel, mas também a educação ambiental e o incentivo à conservação.
O relato de especialistas na área revela a importância dessas abelhas para a segurança alimentar e a biodiversidade. Estima-se que cerca de 20 mil espécies de polinizadores existem globalmente, com 3 mil no Brasil, das quais mais de 300 são nativas sem ferrão. A polinização realizada por esses insetos contribui para o aumento da produção de culturas agrícolas importantes, como tomate e berinjela, além de ajudar na manutenção da diversidade vegetal do país.
Entretanto, os avanços do desmatamento e o uso excessivo de pesticidas ameaçam as populações de abelhas nativas. Projetos de preservação estão sendo implementados para garantir que as futuras gerações possam contar com esses polinizadores. A conscientização sobre a necessidade de proteger esses insetos é crucial, pois a extinção de um polinizador pode impactar severamente a estrutura das comunidades vegetais e, consequentemente, afetar a vida humana.