Em 16 de maio de 1978, a imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, foi alvo de um atentado durante uma missa na Basílica Histórica de Aparecida. Um jovem, visivelmente transtornado, conseguiu quebrar o cofre de vidro onde a Santa estava guardada e, após arremessá-la ao chão, a imagem se despedaçou em mais de 200 pedaços. O ocorrido causou grande comoção entre os fiéis e levantou preocupações sobre a segurança no local.
Após o ataque, a responsabilidade pela restauração da imagem foi atribuída a uma artista plástica, que utilizou uma cola de secagem rápida e dedicou 33 dias ao processo de reconstrução. Embora não fosse devota, a artista se envolveu emocionalmente no trabalho, buscando a inspiração e a ajuda da Santa durante a restauração. Sua dedicação resultou na recuperação da imagem, que foi reintegrada ao santuário, atraindo uma multidão de devotos.
Atualmente, a imagem restaurada está exposta em um nicho de ouro blindado no Santuário Nacional de Aparecida, tornando-se um importante símbolo de fé e resiliência para os católicos do Brasil. O episódio não apenas destacou a fragilidade das crenças, mas também a força da devoção, uma vez que a Santa, mesmo após a destruição, conseguiu unir ainda mais os fiéis em torno de sua história e significado.