Carlos Rotella, paulistano que assumiu a presidência do Grupo Edson Queiroz (GEQ) em Fortaleza, trouxe uma nova abordagem à gestão da holding, que faturou R$ 12,2 bilhões em 2023. Ele é o primeiro CEO não pertencente à família fundadora e, desde sua chegada, tem trabalhado na implementação de uma cultura organizacional moderna, focando na meritocracia e na transparência, algo que era raro na empresa. A mudança é uma resposta ao amadurecimento dos acionistas, que buscaram profissionalizar a gestão e dar novos rumos ao conglomerado, conhecido por marcas como Nacional Gás e Minalba.
Sob sua liderança, o GEQ passou por um processo de rebranding, adotando a sigla como sua marca oficial, para aumentar a visibilidade fora do Ceará. A reestruturação incluiu a divisão da Nacional Gás em duas empresas, voltadas para diferentes mercados, e a construção de um terminal de gás liquefeito em Pernambuco, em parceria com a Oiltanking e a Copa Energia, representando um investimento significativo. Rotella enfatiza a importância de manter os valores fundacionais da empresa enquanto promove inovações e expansões estratégicas.
Além de se consolidar no mercado local, a recente abertura de um escritório em São Paulo indica as ambições do grupo em se tornar mais relevante nacionalmente. Rotella planeja novas aquisições e expansões, mantendo o foco em setores adjacentes aos negócios já existentes. Com uma equipe de 10 mil colaboradores, o GEQ está preparado para continuar sua trajetória de crescimento e inovação, buscando aproveitar as oportunidades que surgirem no futuro.