A taxa básica de juros do Brasil, a Selic, foi aumentada para 10,75% ao ano em setembro, e analistas esperam que o Banco Central continue a elevar essa taxa em 2024. Esse cenário é favorável aos Certificados de Depósito Bancário (CDBs), que têm atraído o interesse de investidores pessoas físicas. Uma simulação realizada pelo InfoMoney apresentou estimativas de rendimento para R$ 100 mil investidos em diferentes tipos de CDBs, considerando tanto os atrelados à inflação quanto os pós-fixados e prefixados.
Os CDBs de inflação oferecem ao investidor o retorno do valor aplicado mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), resultando em rendimentos líquidos que variam de R$ 8.762,47 a R$ 28.483,34 em um período de um a três anos. Por outro lado, os CDBs pós-CDI proporcionam rendimentos líquidos de R$ 8.749,60 a R$ 30.013,80 no mesmo intervalo, com a taxa CDI atualmente entre 10,65% ao ano. Os CDBs prefixados, por sua vez, apresentam taxas entre 11,75% e 13,77%, com rendimentos líquidos de R$ 9.653,12 a R$ 39.978 em três anos.
É importante ressaltar que, embora os CDBs sejam considerados investimentos de risco bancário, eles contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante até R$ 250 mil por CPF por instituição. Portanto, investidores devem estar cientes dos limites de cobertura ao considerar aplicações maiores.