O texto explora a relação histórica entre gatos e a comunicação, destacando como a popularidade das imagens de felinos se manifestou desde o surgimento dos cartões-postais no início do século 20 até as atuais redes sociais. Os cartões-postais, que se tornaram uma forma rápida e acessível de comunicação, serviram para compartilhar momentos do cotidiano e imagens de gatos, funcionando como uma rede social primitiva. Essa prática não apenas refletia o vínculo entre humanos e seus animais de estimação, mas também documentava mudanças nas interações sociais.
Com o advento da internet e o surgimento do e-mail na década de 1990, os memes de gatos começaram a ganhar destaque, impulsionados por plataformas que permitiam a troca rápida de conteúdo. Exemplos icônicos, como o Grumpy Cat, evidenciam o fascínio contínuo por esses animais nas redes sociais. O fenômeno dos gatos na comunicação atual é visto como uma continuidade de práticas do passado, demonstrando como essas representações visuais persistem ao longo do tempo e se adaptam às novas tecnologias.
Além disso, o texto ressalta a interseção entre a cultura visual dos gatos e movimentos sociais, como o sufragismo, onde cartões-postais de gatos eram usados para angariar fundos e disseminar mensagens políticas. Essa conexão entre gatos e ativismo ilustra como a comunicação visual, seja por meio de cartões-postais ou memes, sempre teve um papel significativo na sociedade, despertando o interesse e a interação das pessoas. A adoração pelos gatos transcende gerações, reforçando que, independentemente da era, compartilhar imagens de animais continua a ser uma forma poderosa de comunicação e conexão social.