Com menos de duas semanas para as eleições presidenciais nos Estados Unidos, a disputa entre os candidatos se intensifica, com a economia emergindo como um tema central nas avaliações dos eleitores. Christopher Garman, diretor da Eurasia para as Américas, observa que a inflação tem favorecido o ex-presidente, que se destaca por sua abordagem mais disciplinada sobre o tema durante a reta final da campanha. Pesquisa do The Wall Street Journal revela que 51% do eleitorado considera Trump mais apto para lidar com a inflação, em comparação a 48% que apoiam Kamala Harris.
À medida que a eleição se aproxima, as preocupações econômicas tornam-se mais evidentes, especialmente em estados onde a renda real não se recuperou aos níveis pré-pandemia. Garman destaca que a inflação, exacerbada por um cenário pós-pandemia, é um “calcanhar de Aquiles” para muitos eleitores. Apesar do crescimento sutil nas intenções de voto para Trump, alguns economistas renomados alertam que suas propostas podem ser prejudiciais à economia e à inflação no longo prazo.
A performance de Kamala Harris é notável entre as classes sociais mais baixas e os trabalhadores, enquanto Trump mantém uma base sólida entre grandes corporações e indivíduos de alta renda. A polarização nas percepções econômicas entre os candidatos pode influenciar decisivamente o resultado das eleições, refletindo as prioridades dos eleitores e o contexto econômico atual nos Estados Unidos.