Em Belém, a campanha eleitoral para a prefeitura ganhou contornos inusitados com a utilização de uma peruca como tema central. Durante um comício, o governador, apoiador do candidato Igor Normando, provocou o rival Eder Mauro ao jogar uma peruca ao público, insinuando que Mauro poderia usá-la. Essa ação gerou um forte eco nas redes sociais e na mídia, transformando a questão da peruca em um elemento de ataque na disputa eleitoral.
O candidato do PL, Eder Mauro, aproveitou-se do tema para criticar seu concorrente, fazendo da peruca um símbolo de sua campanha. A estratégia de usar a alusão à peruca partiu do governador, que, sem citar nomes diretamente, fez declarações que rapidamente foram interpretadas como ataques a Mauro. O debate sobre a suposta utilização da peruca se intensificou, eclipsando outras questões relevantes da eleição e se tornando um ponto focal para os eleitores.
As pesquisas recentes mostram que Igor Normando lidera as intenções de voto, com 51% dos entrevistados, enquanto Eder Mauro possui 33%. Com 10% de eleitores indecisos e 6% declarando que não votarão, a margem de erro das pesquisas levanta ainda mais dúvidas sobre o futuro da disputa. A controversa temática da peruca ilustra como elementos imprevistos podem moldar campanhas políticas e influenciar a opinião pública de maneiras inesperadas.