O diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, reafirmou que a adoção da meta contínua de inflação pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) foi a decisão mais acertada deste ano. A declaração ocorreu durante um evento em Washington, em meio às reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. Guillen argumentou que a clareza na meta de inflação, fixada em 3%, elimina incertezas que poderiam impactar a economia.
Ele também ressaltou que a discussão sobre uma possível elevação da meta no ano anterior provocou a desancoragem das expectativas inflacionárias. Para Guillen, a falta de uma ancoragem sólida das expectativas em relação à meta pode estar relacionada a fatores como a percepção do mercado sobre as políticas monetária e fiscal, além da inflação atual. Esses aspectos são cruciais para a estabilidade econômica e a confiança dos agentes econômicos.
A manutenção do alvo em 3% é vista como uma medida necessária para restaurar a credibilidade da política econômica. Com a definição clara da meta, espera-se que o Banco Central consiga retomar um controle mais efetivo sobre a inflação e alinhar as expectativas do mercado, contribuindo para um ambiente econômico mais estável e previsível.