A presidente do partido, em uma declaração recente, expressou preocupação com a postura do governo da Venezuela, fazendo críticas pela primeira vez desde as eleições presidenciais no país. Embora tenha se manifestado contra as acusações feitas a um membro do partido, reafirmou o compromisso do PT com a reeleição contestada do atual governo venezuelano, mesmo diante de pressões internacionais e da falta de apoio do governo brasileiro. A decisão do governo venezuelano de convocar o embaixador no Brasil também indica um forte descontentamento nas relações diplomáticas entre os dois países.
Gleisi Hoffmann sinalizou a expectativa de um restabelecimento das relações entre Brasil e Venezuela, defendendo o diálogo como meio para superar as diferenças. No entanto, essa posição não se reflete em uma mudança oficial na postura do PT em relação ao governo venezuelano. O presidente do Brasil, por sua vez, mantém uma abordagem de abertura, buscando esclarecer as questões eleitorais e a legitimidade do processo político no país vizinho.
Dentro do governo, há uma percepção de que os últimos comentários do governo venezuelano podem exigir uma reavaliação da posição do PT, embora, por enquanto, essa mudança não pareça iminente. As tensões diplomáticas se intensificaram, com críticas diretas e convocação de diplomatas para discussões sobre as divergências, enquanto a situação política na Venezuela permanece instável, com um líder opositor em exílio e o atual presidente prestes a tomar posse para um novo mandato.
