Nos últimos três semanas, o bloqueio intensificado de Israel no norte da Faixa de Gaza resultou em uma grave escassez de água, comida e assistência médica. A Agência para Refugiados Palestinos das Nações Unidas (UNRWA) alertou sobre a situação catastrófica, com bombardeios incessantes levando à morte de civis e ao acúmulo de corpos nas ruas. Os apelos da agência para a entrada de ajuda humanitária têm sido sistematicamente ignorados, deixando a população local em um estado de desespero e abandono.
A ONU também denunciou ataques a instalações de saúde na região, com relatos de hospitais sendo cercados e bombardeados. Dois dos três hospitais restantes foram danificados, e os pacientes enfrentam a falta de suprimentos essenciais. Funcionários da ONU expressaram preocupação com a crescente mortalidade entre os doentes devido a interrupções nos serviços médicos e quedas de energia. A situação se agrava com a falta de segurança para os trabalhadores humanitários, impossibilitados de realizar suas atividades de socorro.
Enquanto isso, as Forças de Defesa de Israel justificam suas ações como parte de operações contra militantes, alegando que instalações médicas foram usadas como esconderijos. A escalada do conflito levanta sérias questões sobre o impacto humanitário da situação, com a comunidade internacional solicitando o acesso de observadores independentes à região. A crítica à ocupação e aos assentos na Faixa de Gaza aumenta, à medida que o sofrimento da população civil se torna cada vez mais evidente.