A revista norte-americana Fortune destaca que, nos últimos anos, o número de pessoas com patrimônio superior a US$ 30 milhões aumentou significativamente, chegando a 220 mil em 2023, de acordo com a consultoria Capgemini. Esse crescimento acentuado na quantidade de super-ricos fez com que os padrões de riqueza também mudassem, elevando as exigências para se tornar um ultrarrico. Especialistas agora sugerem que valores entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões são necessários para integrar esse seleto grupo.
O presidente da Gulf Analytica, David Gibson-Moore, enfatiza que os US$ 30 milhões já não são suficientes para manter o status de ultrarrico, tornando-se apenas o ponto de partida. As novas expectativas financeiras refletem uma mudança no mercado e na percepção social sobre riqueza, onde US$ 100 milhões se tornaram um parâmetro para participar de eventos de elite, como as festas de private equity. Isso indica uma redefinição do que significa ser considerado rico em um contexto econômico em rápida evolução.
Além disso, o Relatório da Riqueza de 2024, elaborado pela Knight Frank, sugere que a riqueza global está sendo impulsionada pelo sólido desempenho da economia dos Estados Unidos e pelo crescimento dos mercados de ações. Embora a América do Norte tenha liderado o aumento do número de ultrarricos, a Europa ainda abriga os indivíduos mais ricos do mundo, de acordo com a análise. Essa dinâmica ilustra como as transformações econômicas estão moldando os novos padrões de riqueza global.