O fornecimento de armas e tecnologia militar entre Rússia, Irã, Coreia do Norte e China tem se intensificado, enquanto as sanções ocidentais buscam limitar a capacidade da Rússia de sustentar sua máquina de guerra. O Irã, por exemplo, estaria enviando mísseis balísticos de curto alcance, como o Fath-360, e drones, como o Shahed-136, para a Rússia. As autoridades ocidentais, incluindo os EUA, têm alertado que esses armamentos são utilizados em ataques contra alvos ucranianos, com treinamento de tropas russas realizado no Irã para manuseio desses sistemas.
Além disso, a Coreia do Norte teria fornecido à Rússia milhões de projéteis de artilharia, essenciais para os combates na Ucrânia. Relatórios indicam que mísseis balísticos de curto alcance, como o Hwasong-11, foram identificados em ataques aéreos, embora as autoridades afirmem que muitos desses mísseis não alcançam seus alvos devido a falhas técnicas. A suposta colaboração entre esses países tem gerado preocupações sobre a escalada do conflito e o fortalecimento das capacidades militares russas.
Por outro lado, a China é acusada de fornecer componentes de uso duplo, como chips e máquinas-ferramentas, que podem ser utilizados na fabricação de armas. Apesar das alegações, o governo chinês mantém uma postura de neutralidade e nega estar apoiando diretamente os esforços bélicos da Rússia. O cenário atual revela uma complexa rede de cooperação militar que desafia as sanções ocidentais e redefine as dinâmicas de poder na região.