As relações entre Israel e Irã, que foram relativamente cordiais até 1979, se deterioraram após a Revolução Islâmica, quando o novo regime iraniano adotou uma postura hostil em relação a Israel. Desde então, os dois países têm se envolvido em uma rivalidade marcada por ações secretas e confrontos indiretos, com o Irã considerando Israel como uma ameaça à sua existência e financiando grupos que atuam contra seus interesses. Israel, por sua vez, busca minar o programa nuclear iraniano e tem adotado uma estratégia de ataques preventivos e ações cibernéticas.
Com a eclosão de novos conflitos na região, especialmente após os ataques do Hamas em 2023 e a resposta militar de Israel, a tensão entre os dois países aumentou consideravelmente. Recentemente, o Irã lançou ataques a Israel como retaliação por ações anteriores, incluindo a morte de líderes aliados ao país. Essa escalada de hostilidades levanta preocupações sobre uma possível guerra aberta entre iranianos e israelenses, refletindo a complexidade das alianças e rivalidades no Oriente Médio.
A dinâmica entre Israel e Irã é influenciada por fatores regionais e históricos, incluindo a guerra civil na Síria e o papel de grupos como o Hezbollah. Ambos os países têm realizado ataques mútuos em diversos territórios, enquanto o cenário global também tem se mostrado atento a essa rivalidade, temendo repercussões mais amplas que possam desestabilizar ainda mais a região. A situação atual é um reflexo de décadas de conflito, com profundas raízes políticas e sociais que continuam a moldar a geopolítica do Oriente Médio.