O julgamento dos ex-policiais acusados de envolvimento em um ataque fatal, que resultou na morte de uma vereadora e seu motorista, começou nesta quarta-feira no Rio de Janeiro. Durante o processo, Fernanda Chaves, ex-assessora da parlamentar, compartilhou sua experiência como sobrevivente do ataque e ressaltou a resiliência da luta pelos direitos humanos que a vereadora representava. Fernanda expressou que a morte da parlamentar não conseguiu silenciar suas bandeiras, enfatizando que a memória e o impacto de seu trabalho continuam vivos na sociedade.
Fernanda recordou o dia do atentado, descrevendo-o como um dia comum que se transformou em um momento traumático. A jornalista, que costumava se encontrar frequentemente com a vereadora, detalhou o momento do ataque, quando ouviu tiros enquanto estavam no carro, e suas tentativas de pedir ajuda após perceber a gravidade da situação. Com o tempo, ela teve sua vida drasticamente alterada, precisando se mudar para a Espanha com sua família em função da proteção como testemunha, o que gerou uma série de mudanças em suas vidas pessoais e profissionais.
Ao final de seu depoimento, Fernanda enfatizou o legado da vereadora, que era amplamente admirada por seu trabalho em prol dos direitos humanos, especialmente nas questões de moradia e gênero. A ex-assessora destacou que a luta e os ideais da parlamentar não foram interrompidos, apesar da tragédia. O julgamento continua, refletindo a busca incessante por justiça e a memória de uma figura pública que deixou uma marca indelével na luta por equidade e inclusão.