A análise de julho de 2024 revelou um desempenho positivo para a Vivo e a TIM no setor de telecomunicações brasileiro. Segundo o Goldman Sachs, a Vivo se destacou com um crescimento robusto tanto no pós-pago móvel quanto na banda larga fixa, enquanto a Claro apresentou melhorias na banda larga, embora tenha desacelerado no pós-pago móvel. A TIM, por sua vez, manteve ganhos sólidos no pós-pago, com um crescimento forte que, embora tenha diminuído ligeiramente, continua acima da média dos últimos doze meses.
No mercado de banda larga, a Claro acelerou suas adições líquidas para 26 mil clientes em julho, enquanto a Vivo manteve um ritmo estável de 53 mil adições. A TV por assinatura continua a sofrer com a tendência de corte de cabo, com uma queda de 19,4% na base anual de assinantes. A XP Investimentos destacou a Desktop como a melhor em crescimento orgânico na banda larga, seguida pela Brisanet e Unifique, enquanto a Vivo e a Claro lideram em termos de crescimento de clientes de fibra ótica.
Além disso, o Bradesco BBI observou uma competição racional no setor móvel e um ciclo de investimentos em 5G menos intenso. A instituição vê as telecomunicações como uma alternativa atraente aos títulos indexados à inflação, com expectativas de retornos de dividendos elevados para Vivo e TIM. Com base nessa perspectiva, o BBI reiterou a recomendação de compra para ambas as ações, com preço-alvo de R$ 64 para a Vivo e R$ 22 para a TIM.