A Venezuela prendeu um cidadão americano, elevando o número total de detenções de estrangeiros a quatro, sob acusações de um suposto plano de assassinato contra o presidente Nicolás Maduro. A nova prisão ocorreu em Caracas, onde o indivíduo foi flagrado tirando fotos de instalações estratégicas. As detenções se dão em um contexto de crescente tensão política, após as eleições de julho, que a oposição e várias entidades internacionais não reconheceram como legítimas.
Além do americano, dois cidadãos espanhóis e um tcheco também foram capturados, e as autoridades venezuelanas afirmaram ter apreendido uma quantidade significativa de armas. As circunstâncias em que esses indivíduos estão detidos, bem como as acusações específicas, permanecem nebulosas, e seus países estão buscando esclarecimentos. O governo venezuelano, por sua vez, defende a legalidade das prisões e assegura que os detidos estão sendo tratados de acordo com os direitos humanos.
Em paralelo, um relatório da ONU destacou a repressão ao movimento oposicionista, documentando violações de direitos humanos e um aumento da violência estatal após as eleições. A situação vem gerando preocupações internacionais, com representantes de diversos países, incluindo os Estados Unidos e a Espanha, exigindo proteção para os cidadãos detidos e reafirmando seu compromisso com a defesa das liberdades democráticas na Venezuela.