A cidade de Jaguaribe, localizada no Vale do Jaguaribe, registrou uma umidade relativa do ar de apenas 11%, um dos menores índices do Brasil. Essa condição se assemelha à de Cotriguaçu, em Minas Gerais, onde também foram observados níveis críticos de umidade. O ar seco pode causar diversos desconfortos, como ardência nos olhos, tosse seca e ressecamento da pele, além de representar riscos à saúde, especialmente para pessoas com doenças respiratórias.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é de que a umidade na região varie entre 12% e 20% nos próximos dias, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda níveis ideais de umidade entre 50% e 80%. O cenário atual eleva o alerta para a possibilidade de incêndios florestais e agrava os sintomas de quem já sofre de condições respiratórias, exigindo cuidados especiais.
Para mitigar os efeitos do ar seco, é fundamental adotar algumas práticas, como manter a hidratação com ingestão de água, usar umidificadores e realizar lavagens nas mucosas com soro fisiológico. Além disso, recomenda-se evitar atividades físicas durante os horários mais quentes e proteger a pele e mucosas do sol para prevenir o ressecamento. Essas medidas são essenciais para manter a saúde e o bem-estar durante períodos de baixa umidade.