Especialistas discutem as causas das explosões simultâneas de pagers no Líbano, que resultaram em feridos e mortos. Uma das teorias sugere uma violação de segurança cibernética que teria levado ao superaquecimento das baterias de lítio. Outra hipótese mais aceita por analistas aponta para um ataque à cadeia de suprimentos, onde os dispositivos poderiam ter sido adulterados durante a fabricação ou transporte.
David Kennedy, ex-analista de inteligência, acredita que as explosões foram complexas demais para serem causadas por um ataque remoto. Ele sugere que explosivos poderiam ter sido implantados nos pagers, detonando-se ao receber uma mensagem específica. As acusações direcionadas a Israel por parte de grupos libaneses refletem as tensões regionais, enquanto os militares israelenses se abstêm de comentar o incidente.
Especialistas em segurança afirmam que a gravidade dos danos causados pelas explosões não se alinha com falhas conhecidas das baterias de íons de lítio. Organizações de direitos digitais também levantam a possibilidade de exploração de vulnerabilidades nos dispositivos. O incidente destaca a crescente complexidade das ameaças à segurança em um contexto de conflitos geopolíticos.