A tempestade Helene provocou inundações severas em várias regiões do sudeste dos Estados Unidos na sexta-feira (27), resultando em deslizamentos de terra, alagamentos de bairros e a interrupção de energia para mais de quatro milhões de residências e estabelecimentos comerciais. Após atingir a Flórida como um furacão de categoria 4, com ventos de até 225 km/h, Helene foi reclassificada para depressão tropical, apresentando ventos máximos de 55 km/h. A tempestade causou, até o momento, pelo menos 45 mortes em cinco estados.
As chuvas torrenciais resultaram em mais de 30 centímetros de precipitação em diversos estados, levando a declarações de emergência devido ao risco de inundações repentinas, especialmente em áreas como Atlanta. No Tennessee, a possibilidade de rompimento de uma represa nas proximidades de Newport levou à evacuação de moradores, enquanto outra represa na Carolina do Norte também enfrentava risco iminente de colapso.
A intensidade da tempestade foi exacerbada por águas aquecidas, um fenômeno associado às mudanças climáticas provocadas pelo uso de combustíveis fósseis. Helene se destacou como o furacão mais forte já registrado a atingir a região de Big Bend, na Flórida, deixando um rastro de destruição e destacando os impactos severos das mudanças climáticas na frequência e intensidade de eventos meteorológicos extremos.