O presidente do Senado destacou a importância do agronegócio brasileiro em uma reunião com autoridades do governo, afirmando que o Brasil deve se orgulhar de ser o maior produtor de soja do mundo. Ele ressaltou que a agricultura ocupa apenas 20% do território nacional, enquanto 66% permanece preservado, e defendeu a necessidade de gerar riqueza sem comprometer o compromisso ambiental do país. Uma proposta discutida foi a de beneficiar comunidades que mantêm florestas intactas, além da excepcionalização do teto de gastos para projetos das Forças Armadas que visem o desenvolvimento sustentável.
Durante a reunião, também foi abordada a preocupação com as exportações brasileiras diante das regulamentações da União Europeia, especialmente no que tange ao desmatamento. O presidente enfatizou que a supressão vegetal legal não deve ser considerada desmatamento ilegal e que é crucial esclarecer essa distinção para proteger os interesses do agronegócio nacional. Ele reafirmou a posição contra o desmatamento ilegal e a necessidade de punir práticas nocivas ao meio ambiente.
A discussão também incluiu a utilização de agrotóxicos, com a necessidade de revisar a legislação que permite a venda de substâncias proibidas em outros países. O presidente manifestou sua intenção de dialogar com a bancada ruralista para avaliar o uso de bioinsumos, promovendo práticas agrícolas mais sustentáveis. A necessidade de repensar as políticas sobre agrotóxicos foi destacada, visando garantir a saúde e a produtividade no setor agrícola brasileiro.