Um relatório da Missão Internacional Independente de Determinação dos Fatos sobre a Venezuela, apresentado pelas Nações Unidas, expõe o uso de métodos brutais de tortura pelo regime atual. Entre os métodos descritos estão socos, choques elétricos, asfixia e privação do sono, evidenciando uma escalada na repressão sistemática à população civil. O documento destaca que a tortura é parte de uma estratégia coordenada para silenciar vozes dissidentes, com foco na detenção de jovens e adolescentes.
Além das práticas de tortura, as famílias dos detidos também enfrentam maus-tratos. Um caso emblemático é o de um jovem preso em agosto de 2023, que foi submetido a abusos físicos e sexuais com a intenção de forçá-lo a incriminar outros. Tais atos geram um ambiente de medo e insegurança, mantendo a população sob constante vigilância e pressão.
O relatório da ONU não só documenta esses abusos, mas também apela à comunidade internacional para que atente à grave situação dos direitos humanos no país. Essa denúncia enfatiza a necessidade de uma resposta global à repressão e à violação de direitos fundamentais que afeta a sociedade venezuelana.