Na quinta-feira, altos funcionários do governo dos Estados Unidos expressaram descontentamento após a rejeição pelo primeiro-ministro israelense de uma proposta de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, sugerida por uma coalizão de países liderados pelos EUA. Apesar das garantias anteriores de que Netanyahu apoiava a ideia de um cessar-fogo de 21 dias, a proposta foi prontamente descartada, levando a uma crise diplomática. A situação se complicou quando o primeiro-ministro decidiu continuar com a ofensiva militar contra o Hezbollah, o que deixou autoridades americanas perplexas.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, buscou esclarecimentos de autoridades israelenses, demandando uma declaração pública que reconhecesse a proposta de cessar-fogo. Em resposta, o gabinete de Netanyahu emitiu um comunicado que indicava a continuidade das discussões sobre o cessar-fogo, sem confirmar ou negar a proposta de forma clara. A situação evidencia um descompasso entre as expectativas americanas e as ações do governo israelense, possivelmente influenciadas por pressões internas.
Enquanto isso, Israel intensificou seus ataques aéreos no Líbano, resultando em um número significativo de vítimas. A violência se intensificou após a eclosão do conflito na Faixa de Gaza, e a população da região tem sido forçada a buscar abrigo. A escalada do conflito e a resposta militar de Israel também impactaram civis, incluindo a morte de um adolescente brasileiro em um ataque aéreo, levando a apelos internacionais por um cessar-fogo e um fim às hostilidades.