O ministro da Fazenda comentou sobre a reforma tributária, afirmando que qualquer alíquota resultante será inferior à atual, apesar das exceções que elevam o imposto sobre valor agregado, o IVA, para 28%. Ele destacou que, mesmo não sendo perfeita, a reforma representa um avanço em relação ao sistema vigente, prometendo ganhos de produtividade na economia. Haddad mencionou a aspiração por uma alíquota única, mas reconheceu que as exceções dificultam essa meta, embora haja um mecanismo para revisar essas exceções a cada cinco anos.
O ministro também se mostrou otimista em relação à peça orçamentária do próximo ano, embora alguns economistas apontem que as despesas estão subestimadas e as receitas superestimadas. Ele reiterou seu compromisso com as metas fiscais e afirmou que o aumento das despesas previdenciárias não se concretizou no início do ano, como era esperado.
Em sua participação em uma conferência, Haddad ressaltou a importância da reforma para a economia brasileira e comparou a proposta atual a uma “noiva mais bacana”, sublinhando que, sem essa reforma, não haveria um horizonte claro de melhorias fiscais. A expectativa é que essa mudança promova um ambiente econômico mais estável e produtivo.