O preço do petróleo apresentou uma queda significativa nesta quinta-feira, 26, influenciado por notícias de que os principais exportadores, como a Arábia Saudita e a Líbia, estão considerando aumentar suas produções. Essa perspectiva superou o otimismo do mercado relacionado aos novos estímulos econômicos anunciados pelo governo chinês. No mercado da Nova York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para novembro fechou em US$ 67,67, uma redução de 2,90%. Da mesma forma, o Brent para dezembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), caiu 2,48%, fechando a US$ 71,09 o barril.
Os desdobramentos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) têm gerado preocupações entre os investidores, levando a uma pressão descendente nos preços pela segunda sessão consecutiva. Mesmo com o apetite por risco acentuado pelos estímulos da economia chinesa, a possibilidade de aumento da oferta de petróleo está afetando as expectativas de preços a curto prazo.
A análise da Capital Economics indica que a decisão da Arábia Saudita e da Opep+ pode intensificar o equilíbrio de riscos do mercado para baixo, mas não altera a previsão de um pequeno crescimento no mercado petrolífero no último trimestre de 2025. A projeção sugere que o preço do Brent deve se estabilizar em torno de US$ 70 o barril até o final do próximo ano, refletindo uma expectativa cautelosa diante das recentes flutuações do mercado.