Exames iniciais revelaram que quatro das vítimas do naufrágio do iate do magnata britânico Mike Lynch na Sicília morreram por asfixia, devido à falta de oxigênio a bordo. O incidente ocorreu em 19 de agosto quando o superiate Bayesian afundou no porto de Porticello durante uma tempestade severa. As autópsias indicaram que as vítimas, incluindo Jonathan Bloomer, sua esposa Judith, o advogado Chris Morvillo e sua esposa Neda, ficaram presos no navio e morreram sufocadas.
Os corpos dos falecidos, exceto o do cozinheiro de bordo, foram encontrados nas cabines do lado esquerdo do iate, o que sugere que eles tentaram buscar ar restante. As autoridades italianas investigam o capitão James Cutfield e os tripulantes Tim Parker Eaton e Matthew Griffiths por possível homicídio culposo e naufrágio. No entanto, a investigação não implica necessariamente em culpa ou acusações formais.
Especialistas navais estão perplexos com o naufrágio, observando que um iate como o Bayesian, construído pela renomada fabricante Perini, deveria ter sido capaz de resistir à tempestade e não afundado com tanta rapidez. Novos exames forenses estão previstos para esclarecer mais detalhes sobre as mortes e o ocorrido.