A Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) manifestou preocupação após usuários relatarem acesso à plataforma X, que está bloqueada desde 30 de agosto por ordem judicial. A entidade destacou que os provedores não podem agir sem diretrizes da Anatel, para evitar impactos negativos em empresas legítimas. Eles aguardam uma análise técnica da agência para determinar as próximas medidas.
A Anatel reafirmou seu monitoramento da situação e informou que o bloqueio permanece em vigor, mesmo com a possibilidade de acesso por meio de métodos alternativos, que podem acarretar multas. Recentemente, a Abrint observou que uma atualização do aplicativo da plataforma introduziu mudanças na forma como ele opera, utilizando endereços de IP associados ao serviço Cloudflare, o que dificulta a aplicação do bloqueio.
Essa transição para o uso de IPs dinâmicos, compartilhados com outros serviços, torna o bloqueio mais complicado, pois uma ação direta poderia afetar empresas legítimas. A Abrint reforça a importância de que os provedores sigam as orientações oficiais da Anatel antes de tomarem quaisquer ações individuais relacionadas ao bloqueio da plataforma.