O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avaliou que o novo plano apresentado pela Âmbar Energia para assumir o controle da Amazonas Energia não estaria totalmente alinhado à Medida Provisória nº 1.232, que visa garantir a sustentabilidade econômico-financeira da concessionária com menor impacto tarifário aos consumidores. A proposta original da Âmbar, que previa um custo de R$ 15,8 bilhões em 15 anos, não atendia ao requisito central da MP. Contudo, a nova proposta, apresentada recentemente, traz novos parâmetros que parecem ser mais favoráveis ao consumidor.
A proposta revisada sugere a utilização de menos recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e prevê um compartilhamento dos benefícios com os consumidores ao longo dos 15 anos. Além disso, a proposta inclui melhorias na eficiência das perdas não técnicas. O diretor-geral da Aneel destacou que, conforme a empresa melhore sua performance, os ganhos obtidos seriam divididos com os consumidores, o que representa uma mudança positiva em relação ao plano anterior.
Apesar das melhorias aparentes, a área técnica da Aneel ainda precisa avaliar detalhadamente os pormenores da nova proposta. O diretor-geral enfatizou a importância de uma análise cuidadosa, especialmente em um prazo curto, para garantir que a decisão sobre o futuro da Amazonas Energia seja tomada com a qualidade necessária, evitando consequências negativas para os consumidores.