No sábado (28), a Polícia Federal prendeu a primeira-dama de João Pessoa em meio a uma investigação sobre aliciamento eleitoral e organização criminosa durante as eleições municipais. Ela é esposa do atual prefeito, que busca reeleição e alega que a operação é uma manobra de seus adversários para desestabilizar sua campanha. Até o momento, a primeira-dama não se manifestou publicamente sobre o assunto.
A operação, que é a terceira fase da chamada Operação Território Livre, resultou em dois mandados de busca e apreensão, além de mandados de prisão preventiva. A ação é baseada em evidências coletadas nas fases anteriores da investigação, visando complementar a apuração sobre as práticas ilícitas em questão. O aliciamento eleitoral é caracterizado como um crime, onde candidatos tentam convencer eleitores a mudarem seus votos por meios ilegais.
O prefeito, em nota, classificou a prisão como um ataque covarde e articulado por seus opositores, que, segundo ele, têm disseminado informações falsas para desacreditar sua família e campanha. Ele defendeu a inocência da primeira-dama e prometeu continuar a luta política, ressaltando a integridade de sua mulher e a necessidade de justiça em meio ao que considera uma perseguição política. A situação gera um clima de tensão nas vésperas das eleições, com a expectativa de repercussões nas próximas semanas.