O Porto de Santos, o maior ponto de entrada e saída de mercadorias do Brasil, já opera com 90% de sua capacidade nos terminais de contêineres e deve atingir o limite de movimentação desse tipo de carga até 2028. A eficiência operacional ideal para esses terminais é de até 75% da capacidade utilizada, o que indica uma necessidade urgente de expansão para atender à demanda crescente. O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) ressaltou a importância de antecipar a ampliação da capacidade para evitar a saturação total.
Um novo terminal de contêineres, conhecido como STS 10, é defendido como uma solução essencial para o problema de capacidade do porto. O projeto, que havia sido planejado na gestão anterior, está atualmente em espera sob a administração atual, que considera outras alternativas para melhorar a operação do porto. Entretanto, o Tribunal de Contas da União já recomendou a retomada da licitação para o STS 10, que seria fundamental para desobstruir o fluxo de movimentação de contêineres.
Além do STS 10, o governo também avaliou outras opções, como a expansão do terminal operado pela BTP e a renovação do contrato do Ecoporto, cuja validade já expirou. Apesar de haver discussões sobre a utilização de áreas alternativas, a tendência apontada pelo diretor da Antaq sugere que a exploração do espaço do STS 10 é quase inevitável, dada a urgência em melhorar a infraestrutura do Porto de Santos.