Um analista internacional destacou um ataque sofisticado atribuído a Israel contra o Hezbollah no Líbano, que resultou na explosão de pagers utilizados pelo grupo extremista. A operação, que causou a morte de nove pessoas e ferimentos em cerca de três mil, se baseou na adaptação do Hezbollah ao uso de dispositivos de comunicação mais antigos, após o monitoramento de celulares durante a guerra do Líbano em 2006. Acredita-se que Israel interceptou um carregamento de pagers importados e inseriu explosivos nos dispositivos.
O planejamento da operação foi descrito como meticuloso, com a expectativa de que o uso dos pagers se tornasse comum entre os membros do Hezbollah antes da ativação dos explosivos. O serviço secreto israelense possui um histórico de operações semelhantes, indicando uma continuidade de estratégias de combate a grupos considerados inimigos.
A ação gerou reações internacionais, levando países como o Brasil a questionar a legitimidade desse tipo de ataque. A escalada das tensões entre Israel e o Hezbollah é evidente, especialmente com a recente declaração de Israel sobre a intensificação de suas ações contra o grupo. O incidente ressalta as complexidades do conflito no Oriente Médio e os desafios para a comunidade internacional na busca por uma solução pacífica.