O estresse térmico é uma condição que ocorre quando o corpo humano não consegue regular sua temperatura adequadamente, especialmente em face de calor extremo, o que pode levar a sérios riscos à saúde. Com o inverno de 2024 sendo o segundo mais quente já registrado no Brasil, a população enfrenta agora a sétima onda de calor do ano. Esse fenômeno não apenas provoca desconforto físico, como também pode resultar em problemas graves, incluindo desidratação, exaustão pelo calor e, em casos extremos, até morte. O estudo de um índice bioclimático, que avalia a interação entre temperatura, umidade e outros fatores, é essencial para entender a magnitude do estresse térmico.
Além dos impactos físicos, o estresse térmico também afeta o bem-estar emocional dos indivíduos. Especialistas apontam que as altas temperaturas podem aumentar a irritabilidade, causar cansaço excessivo e dificultar a concentração, resultando em maior instabilidade emocional. As consequências incluem um estado constante de alerta no organismo, o que prejudica a qualidade do sono e a capacidade de recuperação do corpo e da mente. Para lidar com esses efeitos, é fundamental que as pessoas adotem medidas de prevenção, como manter a hidratação e procurar ambientes frescos.
Estudos indicam que cerca de 38 milhões de brasileiros estão expostos ao estresse térmico, com um aumento significativo na duração desses períodos ao longo das últimas décadas. Cidades brasileiras, em média, registram de 17 a 25 dias por ano sob condições meteorológicas que ultrapassam os limites de conforto humano. Com o aumento das temperaturas e a previsão de recordes de calor, é vital que a população esteja ciente dos riscos e das formas de se proteger dessa condição pouco conhecida, mas altamente prejudicial.