O presidente Lula intensificará seu discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU, marcada para terça-feira (24), em um contexto de crises climáticas no Brasil, como queimadas e enchentes. Ele exigirá mudanças urgentes na agenda climática global, destacando que a situação crítica chegou mais cedo do que se esperava, impactando fortemente o país. No entanto, a ausência de líderes de potências no Conselho de Segurança durante sua fala na Cúpula do Futuro levanta preocupações sobre a resistência às reformas necessárias.
Durante seu discurso, Lula enfatizará a importância de reformar instituições multilaterais, alertando sobre o risco de um fracasso coletivo na luta contra a mudança climática. Ele relembrará que a luta contra a fome é uma questão que também envolve países desenvolvidos, que enfrentam consequências da migração. O presidente destacará a necessidade de ações concretas, enfatizando que sem a inclusão de diversos países na tomada de decisões, a efetividade das iniciativas será limitada.
Além de abordar questões climáticas, Lula também tocará indiretamente em situações políticas como a crise na Venezuela e a necessidade de pressionar plataformas digitais em defesa da democracia. Ele buscará conscientizar os países desenvolvidos sobre a responsabilidade compartilhada em proteger as instituições democráticas, enfatizando a importância de uma ação coordenada para enfrentar os desafios globais atuais.