A partir do próximo ano, os bancos deverão enviar alertas de possíveis golpes aos usuários do Pix ao identificarem transações atípicas, conforme determinação do Banco Central. Essa medida surge após recomendações do grupo de segurança do Fórum Pix e terá validade seis meses após a divulgação do Manual de Experiência do Usuário do Pix. Além disso, o Banco Central aplicará multas de R$ 100 mil às instituições que não seguirem as normas relativas às chaves Pix.
Outras mudanças incluem a exigência de validação do nome ou razão social na Receita Federal ao criar ou modificar chaves Pix, além da regular higienização da base de dados do sistema. O Banco Central também propõe melhorias no Mecanismo Especial de Devolução (MED) para facilitar o ressarcimento de vítimas de fraudes, embora deixe claro que não aceitará pedidos de devolução por falhas operacionais em transações corretamente realizadas.
A partir de novembro, transferências feitas em dispositivos novos sem cadastro prévio terão limites de R$ 200 por transação e R$ 1 mil por dia. As instituições financeiras deverão realizar verificações semestrais para identificar fraudes, podendo recusar novos cadastros de chaves Pix se um CPF estiver sinalizado como suspeito. Em futuras reuniões do Fórum Pix, será discutida a implementação de chaves verificadas para aumentar a confiança no sistema e proteger microempreendedores individuais.