No domingo (15), o navio Concórdia naufragou a cerca de 15 quilômetros da praia de Ponta de Pedras, em Goiana, Pernambuco. O acidente resultou na morte de quatro tripulantes, enquanto um permanece desaparecido e quatro foram resgatados com vida. Antes da viagem, um dos falecidos expressou preocupação com a pesagem da carga, pedindo orações à sua família, o que levanta questões sobre a segurança da embarcação.
A empresa responsável pela embarcação, AGS Fretes Marítimos, nega que o navio estivesse com excesso de carga no momento do naufrágio, alegando que transportava aproximadamente 120 toneladas, abaixo da capacidade máxima de 180 toneladas. Investigações estão em andamento para determinar as causas do acidente, com relatos de que o leme do navio apresentava problemas antes da viagem.
Os sobreviventes relataram que notaram irregularidades na operação do navio durante a tarde do dia anterior ao naufrágio. Após a carga afundar, a tripulação tentou retornar a Recife, mas o navio acabou virando. A Marinha está conduzindo a investigação e já confirmou o reconhecimento dos corpos das vítimas, que foram liberados para os familiares.