O ministro da Fazenda enfatizou que o crescimento econômico é essencial para facilitar o ajuste fiscal, afirmando que seria mais desafiador rever benefícios sociais em um cenário de desaceleração. Ele ressaltou que a construção de um déficit primário de 2% do PIB não faz sentido se isso resultar em um crescimento de apenas 1,5%, questionando a eficácia de um impulso fiscal sob tais condições.
Durante sua participação em uma conferência, o ministro destacou que as receitas devem crescer 8,5% neste ano, possivelmente superando 9%, enquanto as despesas permanecem limitadas pelo teto de gastos, que permite um aumento máximo de 2,5% acima da inflação. Ele reafirmou o compromisso do governo com as regras fiscais e a necessidade de revisar benefícios que não geram retorno social adequado.
Além disso, o ministro abordou a importância de uma abordagem política em sua gestão, ressaltando que a pasta tem buscado construir consensos tanto no governo quanto no Congresso. A necessidade de revisão de alguns benefícios foi mencionada, refletindo uma abertura para ajustes que possam contribuir para o bem-estar econômico do país.